Sinto-os regressar. Deixaram-me por uns dias (meses até), mas cá vêm eles de novo. Não os consigo combater. E para quê? Quando a derrota é uma certeza de que adianta erguer os punhos? Não, eu não os consigo vencer! No máximo, consigo adiá-los. Mas há quanto tempo não o faço já? Não tenho forças para atrasar mais a sua caminhada triunfal sobre mim. Vão-me desfazer como se de um tornado ou de terramoto se tratasse.
Aí vêm eles ... altivos e decididos. Sabem que os mereço. Sabem-se no direito de me destruírem. É o regresso dos piores dias da minha vida.
Com o que eu faço por isso, a minha infelicidade deveria ser considerada o meu maior triunfo (e as minha lágrimas seriam os trofeus que o comprovam).