No próximo post quero só deixar uma pergunta. Para já este ...

Era para meter este poema, mas aquilo estava tão estranho que meto só um bocado para verem como eu devia estar doido lolol.

A lógica é "rapaz deixado por rapariga":

Não, claro que tu não assinaste nada.
E claro que não mentir não é um dos dez mandamentos ...
A tua sorte é que eu tenho de me acalmar.
Pelo menos até a licença de porte de arma chegar ...

Quase me esquecia, obrigado pela carta que me deixaste.
Estava sem papel para escrever e assim já tenho onde desenhar.
Já agora, custava-te muito dar sentido às razões com que te vais?!
Ah, e para que saibas, menina “gaja boa e barata”, tens o telemóvel nos classificados de um jornal.

Pronto, eu sei que também estás mal ...
“Se eu guiasse de encontro a uma árvore não me sentiria pior”.
A sério que te compreendo e estou solidário, amor.
Para o bem da empatia, ‘bora dar uma volta pá floresta.

Ainda dizes que sou do tipo de rapaz que dispara o arco mas nunca acerta no alvo?


Já se riram? Pronto lolol.

Notas ao acaso

Não somos perdidos nem achados na mudança das estações.
Tudo nos foge com maior pressa do que a do rótulo do prazo.
Os ponteiros dos relógios indiferentes às nossas razões.
Fieis à ordem natural das coisas, à música do acaso.

Para lágrimas já bastam as que por ti tenho chorado.
Não lutes contra o destino, esse não o poderás vencer.
Baixa os braços, coloca a espada de lado.
Apenas estranhas o fim porque não te foi antes dado a conhecer.

Perdoou-te a brevidade do sorriso na mais doce das tristezas.
Pois bem o podes fazer a quem a tenha gosto em sofrer.
Esqueço a cor dos teus olhos com a mais feliz das incertezas.
Já não me aflige que a vida nunca me a deixe entender.

Não há remédio que cure o que a felicidade não curar.

Tiago/GGM